A pirólise é um processo térmico onde materiais (biomassa, resíduos sólidos ou plásticos) são aquecidos em ausência total ou parcial de oxigênio, promovendo a degradação térmica dos compostos em substâncias menores — resultando em gás de síntese (ecogás), bio óleo e biocarvão. Após a pirólise, o gás gerado passa por sistemas de purificação, que removem impurezas (tars, enxofre, haletos, metais, partículas), tornando o ecogás adequado para uso como combustível, geração de energia térmica ou elétrica, ou como matéria-prima química.
2. Etapas principais de uma planta de pirólise integrada
a) Pré tratamento dos resíduos Triagem e trituração da matéria-prima (resíduos sólidos urbanos, biomassa, plásticos, pneus etc.) para preparar o material para o reator
b) Reator de pirólise
c) Sistema de purificação de gás (após pirólise) Remove contaminantes como tars, enxofre, cloretos, partículas, compostos aromáticos, além de reduzir metais pesados e compostos orgânicos perigosos Emprega filtros, lavadores alcalinos, adsorção (como carvão ativado) e regeneração de purificadores
d) Uso final do ecogás Uma vez purificado, o ecogás pode alimentar geradores de energia elétrica, turbinas de gás, caldeiras ou até ser convertido em biocombustíveis líquidos por via catalítica ou Fischer Tropsch
3. Benefícios e aplicações
4. Desafios e critérios técnicos
5. Estrutura recomendada para uma planta
6. Recomendações para implementação no Brasil
7. Conclusão
Uma planta de pirólise com sistema de purificação de gás é uma solução energética sustentável e eficiente, capaz de transformar resíduos em ecogás de alto valor energético, bio óleo e biocarvão. Apesar de requerer investimentos e controles rígidos, em escala adequada (como no tratamento de resíduos urbanos ou agroindustriais), representa uma opção promissora para diversificar a matriz energética e mitigar impactos ambientais.