A Mini Estação de Tratamento de Esgoto Residencial Ecohertz da Edelmec funciona através de processos de tratamentos biológicos anaeróbios e aeróbios com a remoção de nutrientes, conforme as normas NBR 7.229/1993, NBR 13.969/1997 e NBR 12.209/2011.
São processos que degradam as cargas orgânicas com a correta remoção de nitrogênio e fósforo e passam pela desinfecção final garantindo os corretos padrões de lançamento em corpo receptor. Seu sistema é composto por decantador primário, compartimento anaeróbio para o controle do fósforo e reator anóxico com biomídia para a desnitrificação, reator aeróbio com sistema de aeração por venturi, decantador secundário ( Iodos ativados ) e tanque de contato para a desinfecção final.
A estação de tratamento de esgoto residencial pode ser enterrada ou instalada sobre o solo e, em ambos os casos é necessária a construção de uma base em concreto (laje radier) cujo projeto é fornecido totalmente por conta da Edelmec.
Características técnicas de uma Mini Estação de Tratamento de Esgoto Residencial Ecohertz
Características técnicas de uma Mini Estação de Tratamento de Esgoto Residencial
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Os sistemas de coleta e tratamento de esgoto doméstico possuem estruturas dimensionadas, prioritariamente, para receber apenas líquidos. Por isso, o descarte indevido de lixo no esgoto doméstico pode causar problemas no processo de esgotamento sanitário, pois quando outros resíduos, como restos de comida, papel higiênico, gordura, fios de cabelo, embalagens, são jogados na pia, vaso sanitário e ralo do banheiro ficam acumulados nas tubulações, ocasionando extravasamentos, obstrução das redes, mau cheiro e diversos prejuízos.
Nesse sentido, é recomentado à população que faça a utilização correta das redes. Nos casos em que é verificada a obstrução, os profissionais da Ambiental Metrosul retiram o material mais denso e, com os caminhões de hidrojateamento, utilizam água com pressão para desobstruir o sistema, evitando o transbordamento e retorno do esgoto às residências. Além disso, são realizadas manutenções preventivas com limpeza de cestos e gradeamento nas estações. De acordo com o gerente de Operações, Fernando Rettore, é muito importante que cada usuário também faça sua parte para que o sistema como um todo seja eficiente. “Isso acontece quando paramos de usar o esgoto como lixeira e damos a destinação correta aos resíduos”, comenta.
Muito mais que uma questão operacional, é também um alerta quanto à necessidade de se criar uma cultura de educação e preservação ambiental.


Uma preocupação em relação à gestão do saneamento básico é a perda de água. Por isso, dentro do projeto da Ambiental Metrosul de instalação de conexões para coleta de esgoto está o reaproveitamento da água usada nos serviços de limpeza e de desobstrução de tubulações. O objetivo é reduzir o consumo em atividades secundárias, já que uma das práticas mais comuns dos trabalhos realizados pelas equipes de campo é o uso da água com pressão nas conexões de esgoto.
Por meio de bombas coletoras, parte do efluente tratado nas estações de tratamento é transferido para os caminhões utilizados na manutenção dos sistemas de saneamento.
O projeto está sendo implantado, inicialmente, utilizando os recursos das ETE de Canoas (Mato Grande) e de Alvorada, que geram, diariamente, cerca de 40 mil litros de água de reúso cada. Com a iniciativa, estima-se reduzir, em média, 3,6 milhões de litros de água potável mensalmente.




