Turbinas
Em sistemas de reciclagem — especialmente aqueles que envolvem valorização energética (como pirólise, gaseificação, biogás, resíduos sólidos urbanos ou lodo de esgoto) — o uso de turbinas está ligado à geração de energia elétrica ou mecânica a partir do reaproveitamento térmico. Abaixo estão os principais tipos de turbinas usadas: 


Turbina a vapor (Steam Turbine)

Aplicação:

Usada quando resíduos são queimados ou convertidos termicamente (pirólise/gaseificação), produzindo vapor de alta pressão. Exemplo de uso: Plantas de incineração de RSU (resíduos sólidos urbanos), usinas de co-geração em fábricas de papel reciclado.

Vantagem: Alta eficiência para grandes volumes e operação contínua.

Desvantagem: Alto custo e complexidade operacional. 


Turbina a gás (Gas Turbine)

Aplicação:

Queima de gases oriundos da pirólise ou biogás (ex: metano de aterros sanitários ou biodigestores). Exemplo de uso: Reciclagem de resíduos orgânicos ou industriais com recuperação energética.

Vantagem: Alta potência, resposta rápida.

Desvantagem: Precisa de gás limpo (filtrado/purificado). 


Microturbinas (Micro Gas Turbines)

Aplicação:

Pequenas plantas de reciclagem, especialmente com biogás. Exemplo de uso: Usinas de compostagem com biodigestores, plantas piloto.

Vantagem: Compactas, eficientes e operam com baixo volume de gás.

Desvantagem: Menor potência que turbinas maiores. 


Turbina hidráulica (em plantas de reciclagem de papel ou efluentes)

Aplicação:

Quando há reaproveitamento de águas residuais ou movimentação de líquidos para gerar energia (mais raro).

Exemplo de uso: Fábricas de papel reciclado com reaproveitamento hídrico. 


Turbinas ORC (Ciclo Orgânico de Rankine)

Aplicação:

Convertem calor de baixa temperatura (como de gases da pirólise) em eletricidade. Exemplo de uso: Plantas modernas de pirólise e gaseificação com recuperação de energia.

Vantagem: Funcionam com fontes de calor que normalmente seriam desperdiçadas.

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